sexta-feira, 1 de junho de 2018

Diário de um escritorzão: o fardo da perfeição

Tava ontem lendo por acaso o post mais recente do blog do Kyran (estamos parecendo aqueles intelectuais do século XX que ficavam trocando cartas sobre literatura e fazendo clubinhos de arte tal qual em Meia-noite em Paris; muito chic) e pensando novamente nesse meu livro que tá sendo um parto a fórceps escrever. Tava lendo e pensando, que são as duas coisas que eu mais tenho feito ultimamente (mais pensar do que ler) por causa dos meus bloqueios e da minha falta de empatia por essa história. Depois vi, também por acaso, um vídeo da Jout Jout e as duas coisas acabaram por me levar a uma espécie de revelação—ou talvez uma conclusão, menos dramática.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Diário de um escritorzão: sobre sentimentos mistos pela obra

Este é um ensaio/solilóquio mal revisado que não tem função nenhuma além de expressar uns sentimentos literários muito específicos e particulares que só alcançaram esta plataforma pelo incentivo de Kyran. Caso contrário teriam ficado aqui dentro da minha cabeça sem ganhar a luz do dia. Não pretendo chegar a conclusão nenhuma; se isso acontecer, vai ser por acaso e durante a escrita desta post. Se alguém desavisado estiver me lendo agora, é possível que haja spoilers de livros meus adiante.

sábado, 31 de dezembro de 2016

Prazer e Remissão

Se alguém estiver passando por aqui e ainda não tiver lido meu romance mais recente no Wattpad, aqui vai. Tem na Amazon também! (link)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Perguntas ao autor


Olá muito boa noite uma ótima noite a todos.

O lindo do Kyran me marcou na tag Perguntas ao autor e eu, que adoro um confete e adoro autoentrevistas e adoro falar sobre mim mesmo, vim aqui responder a vinte e cinco perguntas sobre euzinho, Natan Mello, sobre minha obra, sobre meu ~processo de criação~ e outras coisinhas mais. Se você é fã, vem que tem! (texto bem mal revisado por motivos de: preguiça. favor ignorar eventuais erros de digitação)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Loja virtual


Já escrevi e publiquei alguns romances ao longo desta vida. Nesta página, você encontra todas as informações técnicas e de compra sobre cada um deles. Basta clicar nas imagens para ser redirecionado às páginas onde os livros estão hospedados.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Da fragilidade dos relacionamentos imaginados

Escrevo este ensaio de maneira particularmente empírica, e o escrevo porque os fatos que aqui vão ser citados me levaram a pensar em algo em que eu nunca havia pensado, e que não sei se as pessoas que falam sobre o contrário do que eu vou falar algum dia pensaram.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O Bom Homem

Da veracidade dos fatos que aqui narrarei pouco se sabe, mas prometo tentar reproduzi-los tais quais me foram contados, há tempos imemoráveis, por alguém que agora também já não me lembro, mas de cuja honestidade ninguém jamais houve de duvidar. Você, não obstante, reserve-se o direito de não acreditar em uma palavra sequer do que digo, pois eu-eu-mesmo também encontrei resistência quando me juraram esta mesma verdade que lhe juro agora.

domingo, 22 de março de 2015

Primeiro as Coisas Primeiras

(poema de W. H. Auden, First Things First; tradução minha)

Desperto, deitei-me nos braços do meu próprio calor e escutei
Uma tempestade gozando de sua tempestuosidade no escuro invernal
Até que meu ouvido, como bem pode quando meio-adormecido ou meio-sóbrio,
Pôs-se a trabalhar para desembaralhar aquele tropel interjetivo,
Traduzindo suas vogais aéreas e consoantes aquosas
Em um discurso-de-amor indicativo de um Nome Próprio.

Dificilmente a língua que eu teria escolhido, ainda assim,
Como a aspereza e a falta de jeito permitiriam, ela falou em teu louvor,
Reconhecendo-te como uma cria-divina da Lua e do Vento Leste
Com poder para domar tanto monstros reais quanto imaginários,
Igualando tua graça de ser à de um condado em terras elevadas,
Aqui verde de propósito, lá puro azul por sorte

Barulhenta porém era, solitária como certamente me encontrou,
Ela reconstruiu um dia de silêncio peculiar
Quando um espirro poderia ser ouvido a uma milha, e me fez caminhar
Por um promontório de lava ao teu lado, a ocasião tão perpétua
Quanto o fitar de qualquer rosa, tua presença exatamente
Tão única, tão valiosa, tão aqui agora

Isso, aliás, a uma hora quando frequentemente
Um diabo matreiro me aborrece em belíssimo Inglês,
Prevendo um mundo onde todo local sagrado
É um terreno coberto de areia que todo texano culto faz,
Mal informados e completamente extorquidos por seus guias,
Um mundo onde corações corteses estão extintos como Bispos Hegelianos.

Grato, dormi até uma manhã que não diria
Em quanto acreditou do que eu disse que a tempestade dissera
Mas que calmamente chamou minha atenção para o que havia sido feito
— Muitos metros cúbicos a mais na minha cisterna
Contra um verão leonino —, colocando em primeiro as coisas primeiras:
Milhares de pessoas viveram sem amor, nem uma sem água.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vincent

Queridos leitores,

Venho anunciar que comecei hoje uma web série chamada Vincent. Por se tratar de uma série, não publicarei os posts aqui, no blog, mas em uma outra plataforma chamada Wattpad, que é voltada a esse formato. Pra acompanhar a história, clique no widget abaixo. Bjinho e boa leitura.