Escrevo este ensaio de maneira particularmente empírica, e o escrevo
porque os fatos que aqui vão ser citados me levaram a pensar em algo em que eu
nunca havia pensado, e que não sei se as pessoas que falam sobre o contrário do
que eu vou falar algum dia pensaram.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Soneto #3

Aguardo a incerteza do amanhã
Cada dia demora um mês
Às horas lentas das minhas manhãs
Ainda paira a incerteza
Mas no fundo eu acredito
Ao meu lado, a tristeza
Me mantém bem protegido
Continuo a orar
E pedir-te a Deus comigo
Com toda a minha vontade
Continuo a te amar
E a querer ser Um contigo
Por toda a eternidade
Soneto #2
Os dias caminham para o fim
Do prazo que criamos outrora
Sem a outra metade de mim,
Receio que tenhas ido embora
Quando olho pra trás é que percebo
O caminho longo e tortuoso.
Por vezes chorei e tive medo
Por outras, amor em pleno gozo
As lembranças estão vivas.
Aproxima-te de mim
E em meu peito te recosta
És o amor da minha vida
Mesmo que isso acabe assim,
Sem que eu tenha as minhas respostas
Do prazo que criamos outrora
Sem a outra metade de mim,
Receio que tenhas ido embora
Quando olho pra trás é que percebo
O caminho longo e tortuoso.
Por vezes chorei e tive medo
Por outras, amor em pleno gozo
As lembranças estão vivas.
Aproxima-te de mim
E em meu peito te recosta
És o amor da minha vida
Mesmo que isso acabe assim,
Sem que eu tenha as minhas respostas
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
13:00
Às 13:00 daquele dia a sua vida já não estava mais nas suas
mãos. Tiraram-na do seu domínio com o seu consentimento, mas foi uma medida necessária;
só assim você poderia tê-la novamente, num futuro que talvez nem chegue. Não há
muito o que possamos fazer... Você estará em silêncio por muitos, muitos dias,
e eu estarei aqui, seguindo adiante como a vida me permitir.
Por três dias.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Camisa velha
Noite dessas eu tive um sonho.
Sim, um sonho, como outro qualquer. A diferença é que você estava nele. Mas não
foi um sonho feliz, não; foi um sonho triste. E foi triste por um único
detalhe: nele você ainda fazia parte da minha vida... Sim, eu sei, já faz muito
tempo e agora, provavelmente, você já nem se lembra de que eu existo. Ou, se
lembrar-se, já não tenho mais nenhuma importância – se é que cheguei a ter
importância um dia.
sábado, 21 de julho de 2012
Aquele vestido bege
O relógio da estação marcava cinco horas. Lá estava eu, sentada num dos bancos próximos à plataforma, como de costume, esperando que ele voltasse para mim. Todos os dias a mesma coisa, mas eu não me incomodava. Eu o amava, e encontrá-lo todas as tardes na plataforma central da estação era a melhor coisa do dia.
Eu usava o meu vestido preferido, aquele vestido bege com detalhes em branco, um pouco rodado, que me deixava um tanto jovial. As pessoas passavam junto com as horas, e logo as cinco da tarde se tornaram seis. Permaneci sentada, esperando que meu amado voltasse para mim. Não me preocupei; ele era um homem bastante atarefado e, às vezes, atrasava-se com seus afazeres. Nunca me preocupei. Permaneci sentada.
Postado por
Natan
às
03:23
2 comentários
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