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sábado, 23 de novembro de 2013

As músicas da minha vida

Bom dia.

São quase seis da manhã agora e eu vim aqui escrever este post porque não consigo dormir. Aliás, este post não é inédito; lembro de tê-lo feito há alguns anos, num blog que já não existe mais, e a ideia veio de uma querida amiga com da qual a vida me afastou sem que eu soubesse mais notícias: Josy. Saudades, Josy. Volte.

O título do post resume tudo. Vou falar das músicas que entitulo "da minha vida" pelo fato de me tocarem profundamente (ó o innuendo) por motivos que tentarei explicar e porque acho que a galera não pode passar por essa vida sem ouvi-las. Para me poupar de ter que elencar em ordem de preferência, vou preservar a ordem alfabética. Vem, gente.

domingo, 22 de setembro de 2013

Sonhei

Sonhei que tu voltaste.
Todos te viram, menos eu,
Que nunca soube o que o ocorreu
— não que isso importasse.

Você tinha tanto a explicar
E eu queria tanto ouvir!
Mas havia um mar entre nós
que me impedia de seguir.

Sonhei que tudo foi real.
Ninguém sabia, então sorri,
embora eu saiba que perdi,
pois era um sonho afinal.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Providência divina

Sei que um ônibus cheio não é o cenário mais romântico, mas, feliz ou infelizmente, é nele que acontece o que narro. Quatro ou seis cabeças alinhadas obstruem a vista da frente. Os bancos altos contribuem, assim como as pessoas em pé. Não vejo muito além de rostos cansados ou sonolentos ou as duas coisas, indo ou vindo de ou para casa. Não sei. Estou de olhos fechados e, nesse instante, o mundo se resume às minhas agruras, pensamentos e silêncios. Daqueles, muitos afluem e vez ou outro me vem um ou outro que me faz lembrar você; aquelas coisas todas, nossa vida, flashes, frames, momentos, frases soltas, palavras que dissemos sem querer e querendo, nada mais do que eu e você em toda a nossa infinidade. Mas depois... Depois me vem a incerteza de que você voltará a fazer parte da minha vida e de que um dia teremos outros momentos para eternizar. Então a boca se torna amarga e a tarde perde um tanto de sua formosura por um instante ou dois.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Soneto #1


E na clausura voluntária
Fui tolhido da minha liberdade
Nesta sala vazia ordinária
Não posso exercer a minha vontade

Os versos, confesso, me chamam
Embora eu não os declame
Aventurados aqueles que amam
E não mancham a vida com sangue

Se eu pudesse um dia ir embora
Talvez eu fosse pra longe
E ouvisse essa voz que me chama

Mas não posso fazê-lo agora
Saudades dos tempos de ontem
Do calor de quem sei que me ama

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

13:00

Às 13:00 daquele dia a sua vida já não estava mais nas suas mãos. Tiraram-na do seu domínio com o seu consentimento, mas foi uma medida necessária; só assim você poderia tê-la novamente, num futuro que talvez nem chegue. Não há muito o que possamos fazer... Você estará em silêncio por muitos, muitos dias, e eu estarei aqui, seguindo adiante como a vida me permitir.

Por três dias.